o Fiat Siena é a versão sedã do Fiat Palio e é fabricado pela Fiat no Brasil, Argentina, Índia, Turquia, África do Sul, China e Vietnã, além de ser produzido sob licença em Nampo, Coreia do Norte, com o nome de Pyonghwa Hwiparam.
1ª Geração
O Fiat Siena foi apresentado em junho de 1997 na Argentina. Começou a ser produzido na planta industrial de Córdoba, que dividia operações com a Peugeot desde 1980. As primeiras versões disponíveis no mercado brasileiro eram as EL — de acabamento simples, e que podia vir equipada com motor 1.6 8 ou 16 válvulas, com potência de 82 ou 106cv — e a HL, luxuosa e com o motor 16v de série.
Ao contrário dos outros modelos da família Palio, o estilo da primeira geração, projetada pelo estúdio I.DE.A, não agradou o mercado. A traseira baixa e de desenho liso demais (classificada de "inexpressiva" pela imprensa especializada) não ajudava a alavancar as vendas.
Com o aumento pela demanda de pequenos sedãs equipados com motor 1.0 no Brasil, no início de 1998 a Fiat apresentou o Siena equipado com o motor Fiasa 1.0 de 61cv equipado com câmbio de 6 marchas, com escalonamento das marchas mais curto que a versão de cinco velocidades que equipava o hatch. O acabamento era simples, os para-choques não recebiam pintura e as rodas eram aro 13. Em junho do mesmo ano, o motor 1.6 8v recebia injeção multi-ponto, elevando sua potência para 92cv.
2ª Geração
Assim como Palio, a primeira reestilização do modelo foi feita pela ItalDesign, estúdio do renomado estilista Giorgetto Giurgiaro, no ano de 2001. Os faróis e a grade dianteira estavam mais estreitos e retangulares, e o capô tinha vincos acentuados. Na traseira, elegantes lanternas retangulares e a placa de identificação na tampa do porta-malas deixaram o desenho muito mais elegante, e o mercado respondeu prontamente com um significativo aumento das vendas do modelo. Os motores disponíveis eram os Fire 1.0 8v de 55cv,o Fire 1.0 16v com 70cv, o Fire 1.250 16v (chamado de 1.3 no Brasil por questões mercadológicas) de 80cv, o 1.5 a Álcool (No Brasil) 8v de 77cv e o 1.6 16v de 106cv. A antiga versão equipada com câmbio de seis marchas foi descontinuada no ano anterior.
Em 2002, alguns mercados substituíam o Siena por uma versão com entre-eixos alongado, traseira mais baixa com lanternas estreitas, chamada de Albea. Já no Brasil, em 2003, aproveitando um acordo de fornecimento de motores com a General Motors, o excelente motor 1.6 16v, que sofria com os altos preços de importação da Itália, era substituído por um razoável 1.8 8v de 103cv. Esse motor, projetado na década de 1970, era áspero em altas rotações, tinha menor custo e oferecia alto torque em baixas rotações.
3ª Geração
Novamente o estúdio ItalDesign foi chamado para reestilizar o modelo, que recebeu os faróis de formato irregular do hatchback e elegantes lanternas traseiras horizontais. Apesar de manter basicamente as mesmas linhas desde 1996, o resultado final agradou ao público e à imprensa especializada. O painel tinha novo desenho e seu acabamento interno era de melhor qualidade em relação aos das gerações anteriores. Uma versão com o estilo da 2° geração, motor 1.0 e acabamento básico, chamada de Fire, permaneceu como versão de entrada do modelo até julho de 2006, quando recebeu o estilo atual. Os motores disponíveis eram os 1.0, 1.250 flexivel e 1.8, com 65, 71 e 103 cavalos, respectivamente. Em 2005 o motor 1.250 deu lugar ao 1.4 flexível de 80cv, e em 2006 o modelo foi o primeiro carro brasileiro que podia ser abastecido com álcool, gasolina, gás e nafta (gasolina sem a adição de álcool obrigatória na gasolina brasileira).
4° Geração
No dia 31 de novembro de 2007 a Fiat apresentou o novo Siena G4. A Fiat tentou diferenciá-lo do Palio com faróis bi-parábolas, grade e para-choques dianteiros diferentes dos do modelo hatch; a traseira lembra a do Alfa 159; o motor 1.0 passou de 65cv(G) ou 66cv(A) para 73cv(G) ou 75cv(A). O 1.4 também foi melhorado e passou de 80cv(G) ou 81cv(A) para 85cv(G) ou 86cv(A). A motorização 1.8 de origem GM não teve mudanças.
No final de 2006, a Fiat do Brasil anunciou uma versão do Siena equipada com motor capaz de funcionar com quatro combustíveis diferentes. O Siena Tetrafuel pode ser abastecido com gasolina pura, gasolina brasileira (com até 25% de álcool), álcool e GNV, puros ou misturados.
O sistema GNV já vem instalado de fábrica, com a vantagem de estar incorporado ao sistema de injeção eletrônica, o que permite o uso de combustíveis líquidos (gasolina ou álcool) simultaneamente com o GNV da seguinte forma: utiliza-se o combustível líquido quando o carro necessita de força, e o GNV para manter a aceleração, economizando o combustível líquido (mais caro) quando necessário, com a vantagem de se manter a potência do motor.
Coisa comum nos primeiros veículos que foram convertidos para GNV, problema que normalmente é corrigido acelerando as rotações do motor por meio de de um "compensador de potência
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